Obra que resgata a dimensão etno-histórica dos povos nativos a partir do estudo da Santidade do Jaguaripe. Uma contribuição valiosa à história do Brasil e à história das incompreensões entre sociedades.
Ao longo do século XVI os colonizadores europeus se horrorizaram com um fenômeno religioso entre os tupis, a que chamaram “santidade”. Nela, em meio a danças, transes, cânticos e à fumaça inebriante do tabaco, os índios renovavam a peregrinação à Terra sem Mal — lugar mítico da felicidade eterna que buscavam no mundo terreno. Vasculhando documentação inquisitorial inédita sobre o culto indígena na fazenda de Jaguaripe (Bahia), Ronaldo Vainfas descobre na santidade uma idolatria insurgente, culturalmente híbrida, que ao mesmo tempo negava e incorporava valores da dominação colonial. Por meio de um texto apaixonado e instigante, o autor lança luz sobre uma nova e reveladora faceta da conquista da América portuguesa.
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Autor
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Vainfas, Ronaldo, Burton, Victor |
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Código do produto
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01 - 15156; CL33017ISBN-10 - 8535933018GTIN-13 - 9788535933017ISBN-13 - 9788535933017 |
Dimensões do produto
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Produto: (L x A x P): 14.0 x 21.0 x 16.0 cm. |
Ficha técnica
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Número de páginas: 280, Edição: 2, Data de publicação: 02.05.2022, Idioma: Português |
Informações técnicas
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Editora: Companhia das Letras, Título: A heresia dos índios (Nova edição), Subtítulo: Catolicismo e rebeldia no Brasil colonial |
Peso aproximado
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Peso do produto: 345.0 gramas. |
Sinopse
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Obra que resgata a dimensão etno-histórica dos povos nativos a partir do estudo da Santidade do Jaguaripe. Uma contribuição valiosa à história do Brasil e à história das incompreensões entre sociedades. Ao longo do século XVI os colonizadores europeus se horrorizaram com um fenômeno religioso entre os tupis, a que chamaram “santidade”. Nela, em meio a danças, transes, cânticos e à fumaça inebriante do tabaco, os índios renovavam a peregrinação à Terra sem Mal — lugar mítico da felicidade eterna que buscavam no mundo terreno. Vasculhando documentação inquisitorial inédita sobre o culto indígena na fazenda de Jaguaripe (Bahia), Ronaldo Vainfas descobre na santidade uma idolatria insurgente, culturalmente híbrida, que ao mesmo tempo negava e incorporava valores da dominação colonial. Por meio de um texto apaixonado e instigante, o autor lança luz sobre uma nova e reveladora faceta da conquista da América portuguesa. |