A obra-prima de não ficção de um dos escritores mais brilhantes do século XX sobre raça e identidade.
Na nota introdutória deste volume, James Baldwin, aos 31 anos, se dá conta do momento mais importante de sua formação, quando se viu obrigado a perceber que a linha do seu passado não levava à Europa, e sim à África. Foi então que ele se deparou com uma revelação chocante: Shakespeare, Bach e Rembrandt não eram criações “realmente minhas, não abrigavam minha história; seria inútil procurar nelas algum reflexo de mim. Eu era um intruso; aquele legado não era meu”.
Publicada originalmente em 1955, esta reunião de ensaios escritos entre as décadas de 1940 e 1950 é a primeira obra de não ficção do autor de O quarto de Giovanni. O que mais impressiona nesses testemunhos — narrados com inteligência, sensibilidade e estilo extraordinário — é sua atualidade. Ao usar como matéria-prima sua própria experiência para refletir sobre o que representa ser um escritor negro e homossexual nos Estados Unidos, seu país de origem, e em Paris, cidade onde viveu por muitos anos, Baldwin oferece um poderoso e urgente depoimento sobre direitos civis.
O volume inclui o prefácio à edição de 1984, assinado por Edward P. Jones, posfácios de Teju Cole e Paulo Roberto Pires e um alentado “Sobre o autor”, por Marcio Macedo.
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Autor
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Baldwin, James, Henriques Britto, Paulo, Trench, Daniel |
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Código do produto
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01 - 14622; CL33765ISBN-10 - 853593376XGTIN-13 - 9788535933765ISBN-13 - 9788535933765 |
Dimensões do produto
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Produto: (L x A x P): 14.0 x 21.0 x 15.0 cm. |
Ficha técnica
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Número de páginas: 248, Edição: 1, Data de publicação: 24.09.2020, Idioma: Português |
Informações técnicas
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Editora: Companhia das Letras, Título: Notas de um filho nativo |
Peso aproximado
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Peso do produto: 307.0 gramas. |
Sinopse
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A obra-prima de não ficção de um dos escritores mais brilhantes do século XX sobre raça e identidade. Na nota introdutória deste volume, James Baldwin, aos 31 anos, se dá conta do momento mais importante de sua formação, quando se viu obrigado a perceber que a linha do seu passado não levava à Europa, e sim à África. Foi então que ele se deparou com uma revelação chocante: Shakespeare, Bach e Rembrandt não eram criações “realmente minhas, não abrigavam minha história; seria inútil procurar nelas algum reflexo de mim. Eu era um intruso; aquele legado não era meu”. |