Maurício, 9.214.827 pts

Azul Fidelidade Topázio nº 7240006495

-39% OFF
Livro - A capa do livro brasileiro 1820-1950
×
-39% OFF
  • Livro - A capa do livro brasileiro 1820-1950 - 0

Livro - A capa do livro brasileiro 1820-1950

  3264824
  2237505
  Fornecido e entregue por Magalu
De 24.615 por:
14.999 pontos
Deseja assinar o Clube Azul Assine já
Deseja adquirir o Azul Itaú?  Peça já

Calcule o frete e o prazo de entrega

CEP Consultado : 00000-000

R$ Valor: 0,00 pontos

  Entrega em até 0 dias ou corridos
  Adicionar ao carrinho
• Limite de 10 resgates por fornecedor a cada 5 dias
A escrita de Ubiratan Machado e sempre uma euforia para o espirito dos amantes da leitura. Neste A Capa do Livro Brasileiro, a euforia do espirito soma-se a dos olhos. Não, não se trata de uma obra ilustrada, e sim de uma simbiose de imagens e da história que elas representam. E essa história e uma deliciosa recontagem da história do livro e da cultura no Brasil, começando tardiamente com “apenas um folheto de vinte e duas páginas, laudatório e inócuo”, impresso em 1747 no Rio de Janeiro, e chegando até meados do século xx. ¦ Nessa longa viagem visual, monitorada pelo texto saboroso de Ubiratan Machado, o leitor aprecia o surgimento (ainda que com o “contrapeso da censura”) da tipografia entre nós (1808), inicialmente limitada a Impressão Regia, abrindo-se as primeiras gráficas particulares somente na década de 1820. A “espécie de grito do Ipiranga antecipado” converte-se pela “imprensa, livros e folhetos escritos então por brasileiros”, em atitude voluntariosa, atirando “para o lixo a velha mentalidade do colonizado [...] com um objetivo bem determinado: a separação do pais da metrópole”. ¦ Daí em diante, embora através de lento desenvolvimento tipográfico, “o poder sedutor da palavra escrita se evidencia no aumento significativo do número de obras de ficção e de poemas editados no Brasil”. O romantismo impõe-se no pais, “mudando mentalidades, provocando conflitos entre gerações, enriquecendo as artes, introduzindo na vida cotidiana novos conceitos e novas maneiras de sentir e de agir. A capa do livro brasileiro mostra com as imagens, sem perder uma sequência cronológica, agrupam-se tematicamente, suportados sempre pela escrita sóbria e de incomparável fluidez de Ubiratan Machado. Desfilam o Romantismo, o Naturalismo, o Simbolismo a par de importante editores e livreiros (Laemmert, Garnier, Leuzinger) e ilustradores (Julião Machado). ¦ A segunda década do século xx “assinala a vitória definitiva da capa ilustrada e colorida” e o aparecimento do divisor de aguas no campo editorial: Monteiro Lobato. Despontam os nomes dos artistas Raul Pederneiras, Kalisto, J. Carlos, J. Prado, Paim, Belmonte... Mais à frente, na “década prodigiosa” (1930, sobretudo nos anos finais), temos a presença das grandes editoras: Melhoramentos, Cia. Editora Nacional, Globo, Jose Olympio, Editora Martins. Santa Rosa e o artista que se destaca como capista, sem esquecer Fahrion, Koetz e, mais recentes, Noemia, Darcy Penteado, Dorca, J. U. Campos. As colecoes tambem se fazem presentes: entre elas, a famosa Coleção Amarela da Globo, de romances policiais, a Terramarear e a Biblioteca das Moças (Cia. Editora Nacional). ¦ Nas décadas de 1940-1950 o artista Enrico Bianco se sobressai criando notáveis desenhos para sobrecapas então introduzidas como componentes dos livros (editoras O Cruzeiro, Guanabara, Martins, Vecchi). Nesse período aparecem também os clubes do livro e coleções, “como opção pelo livro de baixo custo” e voltado a ficção: Clube do Livro, fundado por Mario Graciotti, Colecao Saraiva (Editora Saraiva), apresentando artistas como Vicente di Grado, Nico Rosso, Guilherme Valpeteris... ¦ Tentamos esboçar nestes breves parágrafos tópicos que deem ideia ao leitor do desenvolvimento levado a cabo por Ubiratan Machado neste seu trabalho extraordinário, sob vários aspectos: abrangência temática, riqueza de informação, expressão opinativa clara, estilo saboroso, e abundancia iconográfica, qualidades essas que nos permitem afirmar que A Capa do Livro Brasileiro e o mais notável lançamento editorial dos últimos tempos. Cláudio Giordano

Informações de contato do fornecedor

Para atualizar sua conta, entre em contato com a Central Azul Fidelidade pelos telefones:
Para acompanhar entrega, reportar dano ou extravio de produto entre em contato com o parceiro através dos canais:

4003-1141

Capitais e regiões metropolitanas

0800-880-1141

Demais localidades

4003-1141 - Capitais e regiões metropolitanas ou 0800-880-1141 - Demais localidades

Características

Autor
Machado, Ubiratan
Código do produto
ISBN-10 - 8550403830GTIN-13 - 9788550403830ISBN-13 - 9788550403830
Dimensões do produto
Produto: (L x A x P): 28.6 x 30.7 x 44.0 cm.
Ficha técnica
Número de páginas: 664, Edição: 1, Data de publicação: 2017, Idioma: Português
Informações técnicas
Editora: Editora SESI-SP, Título: A capa do livro brasileiro 1820-1950
Peso aproximado
Peso do produto: 2642.0 gramas.
Sinopse
A escrita de Ubiratan Machado e sempre uma euforia para o espirito dos amantes da leitura. Neste A Capa do Livro Brasileiro, a euforia do espirito soma-se a dos olhos. Não, não se trata de uma obra ilustrada, e sim de uma simbiose de imagens e da história que elas representam. E essa história e uma deliciosa recontagem da história do livro e da cultura no Brasil, começando tardiamente com “apenas um folheto de vinte e duas páginas, laudatório e inócuo”, impresso em 1747 no Rio de Janeiro, e chegando até meados do século xx. ¦ Nessa longa viagem visual, monitorada pelo texto saboroso de Ubiratan Machado, o leitor aprecia o surgimento (ainda que com o “contrapeso da censura”) da tipografia entre nós (1808), inicialmente limitada a Impressão Regia, abrindo-se as primeiras gráficas particulares somente na década de 1820. A “espécie de grito do Ipiranga antecipado” converte-se pela “imprensa, livros e folhetos escritos então por brasileiros”, em atitude voluntariosa, atirando “para o lixo a velha mentalidade do colonizado [...] com um objetivo bem determinado: a separação do pais da metrópole”. ¦ Daí em diante, embora através de lento desenvolvimento tipográfico, “o poder sedutor da palavra escrita se evidencia no aumento significativo do número de obras de ficção e de poemas editados no Brasil”. O romantismo impõe-se no pais, “mudando mentalidades, provocando conflitos entre gerações, enriquecendo as artes, introduzindo na vida cotidiana novos conceitos e novas maneiras de sentir e de agir. A capa do livro brasileiro mostra com as imagens, sem perder uma sequência cronológica, agrupam-se tematicamente, suportados sempre pela escrita sóbria e de incomparável fluidez de Ubiratan Machado. Desfilam o Romantismo, o Naturalismo, o Simbolismo a par de importante editores e livreiros (Laemmert, Garnier, Leuzinger) e ilustradores (Julião Machado). ¦ A segunda década do século xx “assinala a vitória definitiva da capa ilustrada e colorida” e o aparecimento do divisor de aguas no campo editorial: Monteiro Lobato. Despontam os nomes dos artistas Raul Pederneiras, Kalisto, J. Carlos, J. Prado, Paim, Belmonte... Mais à frente, na “década prodigiosa” (1930, sobretudo nos anos finais), temos a presença das grandes editoras: Melhoramentos, Cia. Editora Nacional, Globo, Jose Olympio, Editora Martins. Santa Rosa e o artista que se destaca como capista, sem esquecer Fahrion, Koetz e, mais recentes, Noemia, Darcy Penteado, Dorca, J. U. Campos. As colecoes tambem se fazem presentes: entre elas, a famosa Coleção Amarela da Globo, de romances policiais, a Terramarear e a Biblioteca das Moças (Cia. Editora Nacional). ¦ Nas décadas de 1940-1950 o artista Enrico Bianco se sobressai criando notáveis desenhos para sobrecapas então introduzidas como componentes dos livros (editoras O Cruzeiro, Guanabara, Martins, Vecchi). Nesse período aparecem também os clubes do livro e coleções, “como opção pelo livro de baixo custo” e voltado a ficção: Clube do Livro, fundado por Mario Graciotti, Colecao Saraiva (Editora Saraiva), apresentando artistas como Vicente di Grado, Nico Rosso, Guilherme Valpeteris... ¦ Tentamos esboçar nestes breves parágrafos tópicos que deem ideia ao leitor do desenvolvimento levado a cabo por Ubiratan Machado neste seu trabalho extraordinário, sob vários aspectos: abrangência temática, riqueza de informação, expressão opinativa clara, estilo saboroso, e abundancia iconográfica, qualidades essas que nos permitem afirmar que A Capa do Livro Brasileiro e o mais notável lançamento editorial dos últimos tempos. Cláudio Giordano

Livro - A capa do livro brasileiro 1820-1950

© 2024 Azul - Linhas Aéreas Brasileiras